domingo, 5 de maio de 2019

Empreendedores arriscam fora de sua área de formação e geram empregos

Conheça a história de pessoas que deixaram empregos tradicionais e inovaram para tirar os seus negócios do papel
Entre 2007 e 2017, o número de empreendedores brasileiros cresceu de 14,6 milhões para 49,3 milhões, um aumento do 237%. Os números foram compilados pela pesquisa realizada pela Global Entrepreneurship Monitor (GEM), com a participação do Sebrae. No mesmo período, a população brasileira saiu de aproximadamente 191 milhões para 207 milhões, um crescimento de 8%.
No entanto, nem todos os empresários geram empregos ou investem em negócios capazes de gerar postos de trabalho. De acordo com a pesquisa, 68,4% dos empreendedores considerados estabelecidos não geram nenhum posto de trabalho. Em março deste ano, o país contava com 8,1 milhões de Microempreendedores Individuais (MEIs) – que trabalham por conta ou com um funcionário, no máximo. A título de comparação, em março do ano passado, o país tinha 6,7 milhões de pessoas nessa modalidade, o que representa um aumento de 21% em um ano.
“A despeito disso, não se pode deixar de mencionar que apesar dos fortes traços de um empreendedorismo para auto ocupação, a atividade empreendedora no Brasil é responsável também por geração expressiva de ocupação e renda para empregados e/ou familiares”, afirma o GEM. E muitas dessas pessoas abriram a cabeça, indo além de suas formações tradicionais para inovar.
Exemplos de sucesso
É o caso de Afonso Natal Neto, um dos sócios do curitibano Sirène ao lado do advogado Lucas Lopes Muller, do administrador Alexandre Lopes e do fotógrafo Raphael Umbelino, de 31 anos. A rede vendeu 70 mil porções de fish & chips e faturou R$ 3,2 milhões em 2018.
Vindo de uma família que trabalhou em livrarias, o advogado Afonso Natal Neto alugou o imóvel onde está localizada a primeira unidade do Sirène para abrir uma livraria jurídica e um café. Um imprevisto – a desistência da sua mãe da sociedade – e uma viagem à Austrália mudaram o seu destino. “Pensei: vou abrir um bar. Ele precisava de um diferencial. Como estava na Austrália, fui ver o que tinha de diferente por lá e, por ser uma colônia inglesa, rolava muito fish & chips”, conta o advogado.
Foram 7 meses até tirar a ideia do papel. Em janeiro de 2016, o Sirène abriu as suas portas. Em 2018, a rede comercializou 25 toneladas de batata, 15 toneladas de peixe em suas 70 mil porções, 6 mil unidades do sandufish e mais de 70 mil litros de chopp. “Somos filhos da crise. Entramos com um produto novo no mercado baseado em três pilares: preço justo – nem caro nem barato –, produto de qualidade e excelente atendimento”, relata Afonso, que hoje se dedica ao empreendimento com unidades espalhadas pelos estados do Paraná, Santa Catarina, São Paulo e Distrito Federal.
A mudança radical de vida também entrou no histórico do jornalista Daniel Mocellin. Em 2015, ele resolveu largar a profissão para abrir uma hamburgueria de rua: WhataFuck. A ousadia deu certo e em 2018 seu empreendimento comercializou, em média, 30 mil hambúrgueres e mais de 8 mil litros de chope artesanal por mês na capital paranaense. Tudo isso em duas unidades que juntas somam 52m². Com o sucesso, a rede inaugurou sua terceira loja na cidade no ultimo mês de fevereiro e se consolidou como a maior hamburgueria artesanal do Estado do Paraná.
Marcelo Franck, do Franck’s Ultra Coffee, é outro case de sucesso. Formado em Direito, trabalhou por duas décadas na área de Tecnologia da Informação antes de abrir o seu negócio, em janeiro de 2018. Atualmente, a rede fornece cafés maturados em barris de destilados para pelo menos 30 receitas de cervejas, conta com 20 pontos de vendas no país e planeja abrir sua segunda loja física em Curitiba.
Da obrigação para o prazer
Com duas décadas no mundo corporativo, o barista Marcelo Franck sentiu na pele o estresse causado pelas cobranças e pressões. “Eu achava que estava resolvendo os problemas das pessoas e só recebia ligações com mais problemas”, conta. Como o café já era um hobby em sua vida, ele passou a levá-lo mais a sério, com cursos no fim de semana, formações mais aprofundadas – como a do Coffee Lab, em São Paulo –, além de buscar mais informações e referências em viagens internacionais.
“Na Dinamarca, eu descobri os cafés maturados em barris. Percebi que isso não havia no Brasil e comecei a fazer. Depois, viajei pelas duas costas dos Estados Unidos para conhecer mais. O mundo da cervejaria artesanal comprou a ideia e, a partir disso, foi se disseminando. Meus clientes, em 95% dos casos, chegam até mim pelo boca a boca”, relata. Franck diz que só percebeu que havia migrado da pressão que sentia para dar prazer em um segundo momento. “Abri o Instagram e vi uma desconhecida falando sobre o prazer que o café tinha proporcionado a ela. Aí eu percebi que não tinha mais volta”, completa o empresário.
Fonte: Contabilidade na Tv.

quarta-feira, 20 de março de 2019

MEI também deve declarar IRPF 2019


Quem é Microempreendedor Individual (MEI), também pode ter que apresentar declaração de Imposto de Renda pessoa física. Se o contribuinte teve rendimentos que excedam a fatia de isenção, esse valor é considerado tributável, e deve ser informado à Receita Federal na declaração de pessoa física de IR. 
Para começar o empresário que receber de sua MEI mais de R$ 40 mil fica obrigado a declarar. Isso porque quem recebeu rendimentos não tributáveis ou tributáveis exclusivamente na fonte superiores a R$ 40 mil fica obrigado a declarar. Além disso, quem recebeu rendimentos tributáveis superior a R$ 28.559,70 em 2018 vindos de outras fontes de renda além do MEI precisa declarar - isso vale, por exemplo, se uma pessoa é MEI e também trabalha com carteira assinada. Outro caso de obrigatoriedade é para quem tem bens e direitos com valor superior a R$ 300 mil.  

Nós fazemos a sua declaração de Imposto de Renda, fale conosco e tire todas as suas dúvidas 😊

Express Contabilidade - Ane Caroline - (47) 99116-0839

exprescont@gmail.com


terça-feira, 12 de março de 2019

O MEI precisa de contador?


Em que a contabilidade pode ajudar o microempreendedor individual?

Vários fatores devem ser considerados na hora de contratar ou não um escritório de contabilidade, online ou não, para colaborar com a sua empresa, caso você esteja enquadrado no MEI. Entre esses fatores estão:
  • A saúde financeira da empresa passa necessariamente por uma boa organização contábil.
  • A contabilidade bem elaborada ajuda a entender os resultados obtidos.
  • O escritório de contabilidade orienta o empreendedor sobre diversos procedimentos.
  • Poderá considerar o contador como um parceiro de negócios. Sempre que algo esteja fora do padrão poderá pedir orientação.
  • Não corre riscos de cometer erros nas declarações por falta de experiência e ser penalizado por isso.
  • Colabora com o pontapé inicial da empresa. Momento de maior dificuldade para muitos, pois a abertura de uma empresa exige procedimentos distintos.
  • Elabora relatórios simplificados para facilitar o entendimento.
 A facilidade em abrir uma MEI é grande, porém a legalização, emissão de alvará nas prefeituras, envio dos relatórios exigidos, pode se tornar um pouco complicado para algumas pessoas, e o profissional contábil está ai para isso, ajudar nesse processo e se tornar assim um parceiro de negócios!


Legalizamos seu negócio, fale conosco!

Ane Caroline

(47) 99116-0839

7 DEDUÇÕES DO IR QUE POUCOS CONHECEM

Deduções do Imposto de renda que poucas pessoas conhecem:

 

➤Cirurgia plástica: desde que comprovando os valores gastos no hospital com a finalidade de prevenir, manter ou recuperar a saúde física e mental do paciente

➤Médico no exterior: tratamentos ou cirurgias no exterior podem ser deduzidas caso seja possível comprová-las. Despesas da viagem como passagem, hospedagem e alimentação não podem ser deduzidas.

➤Cadeira de rodas: elas também podem ser deduzidas e o valor precisa ser informado como despesa médica. Caso não esteja na conta do hospital, guarde a nota fiscal da compra e obtenha um laudo médico para comprovar.

➤Marca-passo: desde que conste na conta do hospital, ele pode ser adicionado para dedução do Imposto de Renda.

➤Próteses dentárias: dentaduras, coroas e pontes podem ser deduzidas se o dentista emitir nota. Isso também vale na aquisição do aparelho.

➤Perna e braço mecânico: pernas e braços mecânicos, bem como palmilhas e calçados ortopédicos podem ser deduzidos se informados como despesas médicas. Assim como a cadeira de rodas, se não houver conta de hospital, é necessário guardar a nota fiscal e obter um laudo médico.

➤Massagistas e enfermeiros: você pode deduzir as contas com eles desde que o contribuinte ou dependente tenha ficado internado e estes valores estejam na fatura emitida pelo estabelecimento hospitalar.

(Fonte: Jornal Contábil)

quarta-feira, 23 de janeiro de 2019

28 Atividades foram desenquadradas do MEI em 2019



A partir de 01/01/2019 os microempreendedores individuais (MEI) que possuírem essas atividades, terão que realizar o processo de migração para ME (microempresa), solicitando seu desenquadramento do SIMEI no Portal do Simples Nacional e também registrar sua empresa na Junta Comercial do estado em que a mesma estiver inscrita. 

Nesse procedimento a empresa automaticamente passará ser tributada pelo Simples Nacional, se tornando obrigada a atender todas as exigências legais desse regime tributário.

 Saliento que caso esse processo não seja realizado, dentro de um prazo de dois anos haverá a exclusão de ofício e a cobrança retroativa das obrigações de uma microempresa (ME) tributada pelo Simples Nacional.

Importante frisar se caso a empresa tenha algumas dessas atividades incorporadas em seu CNPJ e na prática não é exercida de forma alguma, pode ser realizada a exclusão dessa e permanência no MEI.


Veja abaixo a relação das 28 atividades desenquadradas:

1012-1/01 ABATE DE AVES
4520-0/04 SERVIÇOS DE ALINHAMENTO E BALANCEAMENTO DE VEÍCULOS AUTOMOTORES
0161-0/01 SERVIÇO DE PULVERIZAÇÃO E CONTROLE DE PRAGAS AGRÍCOLAS
4520-0/04 SERVIÇOS DE ALINHAMENTO E BALANCEAMENTO DE VEÍCULOS AUTOMOTORES
3812-2/00 COLETA DE RESÍDUOS PERIGOSOS
4789-0/99 COMÉRCIO VAREJISTA DE OUTROS PRODUTOS NÃO ESPECIFICADOS ANTERIORMENTE
4789-0/06 COMÉRCIO VAREJISTA DE FOGOS DE ARTIFÍCIO E ARTIGOS PIROTÉCNICOS
4784-9/00 COMÉRCIO VAREJISTA DE GÁS LIQUEFEITO DE PETRÓLEO (GLP)
04/07/4771 COMÉRCIO VAREJISTA DE MEDICAMENTOS VETERINÁRIOS
05/02/4541 COMÉRCIO A VAREJO DE PEÇAS E ACESSÓRIOS PARA MOTOCICLETAS E MOTONETAS
03/07/4771 COMÉRCIO VAREJISTA DE PRODUTOS FARMACÊUTICOS HOMEOPÁTICOS
01/07/4771 COMÉRCIO VAREJISTA DE PRODUTOS FARMACÊUTICOS, SEM MANIPULAÇÃO DE FÓRMULAS
1742-7/01 FABRICAÇÃO DE FRALDAS DESCARTÁVEIS
03/03/9603 SERVIÇOS DE SEPULTAMENTO
8122-2/00 IMUNIZAÇÃO E CONTROLE DE PRAGAS URBANAS
1742-7/02 FABRICAÇÃO DE ABSORVENTES HIGIÊNICOS
1122-4/99 FABRICAÇÃO DE OUTRAS BEBIDAS NÃO ALCOÓLICAS NÃO ESPECIFICADAS ANTERIORMENTE
2052-5/00 FABRICAÇÃO DE DESINFESTANTES DOMISSANITÁRIOS
2063-1/00 FABRICAÇÃO DE COSMÉTICOS, PRODUTOS DE PERFUMARIA E DE HIGIENE PESSOAL
2062-2/00 FABRICAÇÃO DE PRODUTOS DE LIMPEZA E POLIMENTO
2061-4/00 FABRICAÇÃO DE SABÕES E DETERGENTES SINTÉTICOS
7319-0/03 MARKETING DIRETO
02/04/2092 FABRICAÇÃO DE ARTIGOS PIROTÉCNICOS
02/05/2391 APARELHAMENTO DE PEDRAS PARA CONSTRUÇÃO, EXCETO ASSOCIADO À EXTRAÇÃO
56112/02 BARES E OUTROS ESTABELECIMENTOS ESPECIALIZADOS EM SERVIR BEBIDAS
9603-3/99 ATIVIDADES FUNERÁRIAS E SERVIÇOS RELACIONADOS NÃO ESPECIFICADOS ANTERIORMENTE
02/03/9102 RESTAURAÇÃO E CONSERVAÇÃO DE LUGARES E PRÉDIOS HISTÓRICOS
03/03/9603 SERVIÇOS DE SEPULTAMENTO
Base legal: RESOLUÇÃO CGSN Nº 143, DE 11 DE DEZEMBRO DE 2018

segunda-feira, 17 de dezembro de 2018

Veja como antecipar recebíveis com boleto bancário


Antecipar recebíveis é uma espécie de acordo de financiamento de ativos em que uma empresa se utiliza de valores de vendas realizadas e que ainda estão em aberto como garantia para receber um valor imediato.

Explicando melhor, é como ter um cheque pré datado ou uma duplicata e receber esse valor agora, pagando uma taxa de juros. É receber faturas pendentes ou dinheiro devido pelos clientes imediatamente.

Nesse tipo de financiamento, é necessário procurar uma empresa especializada de antecipação de recebíveis, que também é comumente chamada de factoring.

Vale salientar que esse tipo de negociação é legalizado e aprovado pelo Banco Central do Brasil. Não tem nenhuma relação com agiotagem, que é uma prática criminosa de extorsão e ameaças.
Esse tipo de financiamento, quando usado com uma gestão responsável, ajuda as empresas a liberar capital que está preso em suas contas a receber. 

Ao antecipar recebíveis, as empresas transferem o risco de inadimplência associado às contas a receber para a empresa de factoring, que ficará responsável pelo recebimento.

Uso de boletos para Antecipação de recebíveis

 

Os boletos são um dos modelos mais comuns de cobrança no Brasil. Exatamente por isso, a Febraban (Federação Brasileira de Bancos) tem intensificado a segurança dessa forma de pagamento.
Um dos exemplos desse maior rigor foi o processo de extinção de boleto sem registro para evitar fraudes e garantir que o boleto esteja atrelado à empresas sérias e que garantam a existência de documento fiscal que comprove a venda de uma mercadoria (NFe)  ou a prestação de um serviço (NFSe).

Ao antecipar o valor dos boletos que ainda irão vencer, a factoring fica com uma parte desse montante, que é a taxa cobrada. Essa taxa cobre as despesas com o serviço e ainda serve como garantia caso esse boleto não seja pago na data do vencimento.

Como antecipar recebíveis com boletos

 

Para que a empresa possa realizar essa operação com a maior segurança possível, o trabalho tem que começar antes da emissão de boletos.
O primeiro trabalho começa no cadastro de seus clientes. É importante saber se eles são bons pagadores. E essa coleta de dados deve ser iniciada com o pedido da mercadoria ou serviço. 

Pedir referências bancárias e referências comerciais deve ser rotina em todas as novas negociações. Um bom pagador não irá se incomodar em preencher uma ficha com informações das empresas com as quais se relaciona. 

Após essa pequena “investigação” é hora de negociar prazos, parcelas e formas de pagamento.

Se você já está pensando em antecipar os créditos sobre suas vendas, deve pensar muito bem de que forma vai cobrar seu cliente, porque é através dessa cobrança que você irá conseguir que seus valores cheguem mais rápido ao seu caixa.

As factorings estão migrando para o ambiente online e isso facilita muito a vida das empresas, que não precisam deslocar o empresário para realizar a negociação ou finalizar a transação.

Normalmente, o primeiro passo é realizar um cadastro

Após esse procedimento, é hora de avaliar o quanto você pode receber em adiantamentos baseado no volume de documentos que você apresentar. 
Como já dissemos, esses documentos podem ser Notas Fiscais, boletos ou mesmo cheques, apesar de essa última opção estar cada vez mais em desuso.

Após essa apresentação da soma de valores, a factoring irá analisar seu risco de recebimento, soma de valores e daí calcular a taxa de juros e já passar o valor disponível para adiantamento.

Existem opções excelentes, muito seguras, no mercado de factorings, por isso esse processo de aprovação acontece em pouco tempo. Em algumas horas.

Como as empresas se beneficiam do financiamento de recebíveis

 

Antecipar contas a receber permite que as empresas tenham acesso aos valores para aplicar em capital de giro, investir em estoque, pagar dívidas e até mesmo realizar aplicações se valendo da facilidade e disponibilidade imediata. 

Outras opções para utilização do valor antecipado são:

  • Fluxo de caixa
  • Crescimento das Vendas
  • Renegociar dívidas
  • Comprar matéria prima
  • Pagar seus funcionários
  • Organizar seu financeiro
Algumas empresas de adiantamento de recebíveis solicitam listas e listas de documentos de sua empresa para fornecer valores referentes aos seus créditos. 

Outra vantagem de factorings online é a praticidade: elas não solicitam essa infinidade de papéis e requerimentos.

Nossa recomendação é que você sempre busque por empresas sérias que realizem sua antecipação com segurança e rapidez. Existem excelentes opções no mercado.    

Fonte: Arquivei.

Quer  ter essa e outras vantagens? Legalize o seu negócio, nós fazemos isso pra você!
Fale comigo e saiba como!
Ane Caroline de Oliveira
Whats: (41) 99737-9834
E-mail: exprescont@gmail.com

sábado, 15 de dezembro de 2018

MEI é alternativa para desemprego, aponta pesquisa


Um levantamento feito pela plataforma MEI Fácil mostra que, neste ano, 23% dos empreendedores consultados decidiram abrir um CNPJ por conta de não conseguirem se alocar no mercado de trabalho novamente. 
No total, mais de um milhão de novos CNPJ do tipo MEI (Microempreendedor Individual) foram abertos no primeiro semestre de 2018, 15% a mais que no mesmo período do ano anterior. 


Com um negócio próprio, microempreendedores têm encontrado uma saída de renda que os coloca novamente como agentes ativos no cenário econômico.

A Juliana Rezende, 32 anos, abriu o MEI em agosto desse ano, depois de ficar sem emprego. Ela se formou em Pedagogia em 2017 e trabalhava na área. Só que a mãe ficou doente e Juliana optou por cuidar dela. Paralelamente ela fazia trabalhos manuais, como crochê, em especial a técnica amigurumi (são como peças de feltro ou pelúcia, revestidas por uma manta de crochê feita à mão). Infelizmente a mãe faleceu e Juliana ficou sem trabalho fixo.

“Eu faço crochê desde 2011, mas nunca pensei em trabalhar somente com isso, era um complemento. Um hobby, até uma terapia. Nesse tempo todo, trabalhei em vários lugares, fiz faculdade, mas não parei com o crochê”, lembra.

“No fim do ano passado minha mãe faleceu, aí no início desse ano resolvi me informar sobre o MEI mas só em agosto abri, pelo fato da contribuição do INSS e pra tornar meu trabalho mais profissional. Eu achei bacana pois com o CNPJ tenho descontos nos materiais de trabalho, posso pegar empréstimo pra abrir meu negócio, emito nota fiscal, boleto. Só me ajudou”, comemora.

“A falta de emprego compromete a renda de camadas sociais inteiras, mas explica também a busca de diversos brasileiros por saídas autônomas, que por sua vez refletem o crescimento na abertura de MEIs. A informalidade também tem perdido espaço porque limita o alcance desses negócios, logo, além de uma saída pessoal para o empreendedor, pode ser considerada também uma saída econômica”, afirma Rodrigo Salem, sócio-fundador da MEI Fácil.

Atualmente, são quase sete milhões de MEIs no País – cerca de 1,5 milhão apenas no Estado de São Paulo. São profissionais em mais de 500 atividades que podem ter renda anual de até R$ 81 mil e contratar um funcionário.

Para se formalizar e também fazer parte dessa grande leva de pessoas empreendedoras fale conosco que explicamos certinho as vantagens, os direitos e as obrigações ao se tornar um Microempreendedor Individual – MEI.

Contato: Ane Caroline de Oliveira

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Fonte:  Folha da Região